quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

:)

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

sou.

domingo, 20 de dezembro de 2009

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

sábado, 12 de dezembro de 2009

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

domingo, 29 de novembro de 2009

pq sim

Este vídeo foi removido por violação dos termos de uso.

que se fod*****************************************

sábado, 28 de novembro de 2009

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

terça-feira, 24 de novembro de 2009

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

sábado, 21 de novembro de 2009

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

fell no pain

A PRAGA DA DÉCADA

A praga da década são os namorofóbicos.
Homens (e mulheres) estão cada vez mais arredios ao título de namorado, mesmo que, na prática, namorem.
Uma coisa muito estranha.
Saem, fazem sexo, vão ao cinema, freqüentam as respectivas casas, tudo numa freqüência de namorados, mas não admitem.
Têm alguns que até têm o cuidado de quebrar a constância só para não criar jurisprudência, como se diria em juridiquês.
Podem sair várias vezes numa semana, mas aí tem que dar uns intervalos regulamentares, que é para não parecer namoro.
É tua namorada? - Não, a gente tá ficando.
Ficando aonde, cara pálida?
Negam o namoro até a morte, como se namoro fosse casamento, como se o título fizesse o monge, como se namorar fosse outorgar um título de propriedade.
Devem temer que ao chamar de namorada(o) a criatura se transforme numa dominadora sádica, que vai arrastar a presa para o covil, fazer enxoval, comprar alianças, apresentar para a parentada toda e falar de casamento - não vai.
Não a menos que seja um(a) psicopata. Mais pata que psico.
Namorar é leve, é bom, é gostoso.
Se interessar pelo outro e ligar pra ver se está tudo bem pode não ser cobrança, pode ser saudade, vontade de estar junto,de dividir.
A coisa é tão grave e levada a extremos que pode tudo, menos chamar de namorado.
Pode viajar junto, dormir junto, até ir ao supermercado junto (há meses!), mas não se pode pronunciar a palavra macabra: NAMORO.
Antes, o problema era outro: CASAMENTO.
Ui. Vá de retro! Cruz credo! Desafasta.
Agora é o namoro, que deveria ser o test drive, a experiência, com toda a leveza do mundo.
Daqui a pouco, o problema vai ser qualquer tipo de relacionamento que possa durar mais que uma noite e significar um envolvimento maior que saber nome.
Do que o medo? Da responsabilidade? Da cobrança? De gostar?
Sempre que a gente se envolve com alguém tem que ter cuidado.
Não é porque "a gente tá ficando" que não se deve respeito, carinho, cuidado.
Não é porque "a gente tá ficando" que você vai para cama num dia e no outro finge que não conhece e isso não dói ou não é filhadaputice?
Não é porque "a gente tá ficando" que o outro passa ser mais um número no rol das experiências sexuais - e só.
Ou é?
Tô ficando velho?
Paciência...
-
Arnaldo Jabor.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

do it again


pq tenho saudades de tudo
o q marcou a minha vida

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segunda-feira, 16 de novembro de 2009

sábado, 14 de novembro de 2009

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

sábado, 7 de novembro de 2009

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

terça-feira, 3 de novembro de 2009

sábado, 31 de outubro de 2009

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

:)

domingo, 25 de outubro de 2009

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

terça-feira, 20 de outubro de 2009

A FORÇA DE UM HOMEM

A força de um homem não é vista na largura de seus ombros
Vê-se na largura de braços que o rodeiam.

A força de um homem não está no tom profundo de sua voz.
Está nas palavras delicadas que sussurra.

A força de um homem não é medida por quantos amigos ele têm.
É medida no quanto é um bom amigo com seus filhos.

A força de um homem não está em como é respeitado no trabalho.
Está em como é respeitado no repouso.

A força de um homem não está em como duramente bate.
Está em como meigamente ele toca.

A força de um homem não está no cabelo em seu peito.
Está no coração que se encontra dentro de seu peito.

A força de um homem não está em quantas mulheres amou.
Está em se ele pode verdadeiramente amar uma mulher.

A força de um homem não está no peso que pode levantar.
Está na carga que pode compreender e superar.

Maxine Chong

(... mas fazer com que estas antas entendam isto.....................)

domingo, 18 de outubro de 2009

only

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

domingo, 11 de outubro de 2009

:)

sábado, 10 de outubro de 2009

terça-feira, 6 de outubro de 2009

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

:)

domingo, 27 de setembro de 2009

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Mes emmerdes


J'ai travaillé
Des années
Sans répit
Jour et nuit
Pour réussir
Pour gravir
Les sommets
En oubliant
Souvent dans
Ma course contre le temps
Mes amis, mes amours, mes emmerdes

A corps perdu
J'ai couru
Assoiffé
Obstiné
Vers l'horizon
L'illusion
Vers l'abstrait
En sacrifiant
C'est navrant
Je m'en accuse à présent
Mes amis, mes amours, mes emmerdes

Mes amis c'était tout en partage
Mes amours faisaient très bien l'amour
Mes emmerdes étaient ceux de notre âge
Où l'argent c'est dommage
Eperonnait nos jours

Pour être fier
Je suis fier
Entre nous
Je l'avoue
J'ai fait ma vie
Mais il y a un mais
Je donnerais
Ce que j'ai
Pour retrouver, je l'admets
Mes amis, mes amours, mes emmerdes

Mes relations - Ah! mes relations
Sont - Vraiment sont
Haut placées - Très haut placées
Décorées - Très décorées
Influents - Très influents
Bedonnants - Très bedonnants
Des gens bien - Très très bien
Ils sont sérieux - Trop sérieux
Mais près d'eux - Tout près d'eux
J'ai toujours le regret de
Mes amis, mes amours, mes emmerdes

Mes amis étaient plein d'insouciance
Mes amours avaient le corps brûlant
Mes emmerdes aujourd'hui quand j'y pense
Avaient peu d'importance
Et c'était le bon temps

Les canulars
Les pétards
Les folies
Les orgies
Le jour du bac
Le cognac
Les refrains
Tout ce qui fait
Je le sais
Que je n'oublierai jamais
Mes amis, mes amours, mes emmerdes

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

:)

um dia sossegado

como todos sabem, detesto domingos
melhor, abomino -os
mas isto daria um tratado

hoje tive um dia sossegado
passei a manha no hospital
coisa mais linda
coisa mais cheirosa
coisa mais simpatica
coisa mais educada
dizem ........

pensei que seria uma radigrafia, imaginei um eco, delirei com um tac, na verdade tudo isto tinha sido feito, mas...fica sempre bem.............................................

levei um "injecção deliciosa" no rabo, daquelas amenas, quentes.... ( pensei, ops coisa mais simples, nesse momento a enfermeira alerta: "mas temos de lhe retirar sangue", tudo bem...estiquei o braçinho...... quando a moçoilha diz: "mas tem de esperar meia hora, depois mais meia hora e por fim espera uma hora"!!!!!!!!!! sorriiiiiiiiiiiii, ultimante andam todos, mas todos a experimentar os meus limites)
meia hora depois tiram-me sangue ( a enfermeira, tadinha, não via nada, picou 2 x para ter a certeza que eu tinha veias)
espero mais meia hora e mais sangue ( a mesma desvairada pica no mesmo sitio , disse que seria mais fácil para ela.......era mais facil, bolas, já estava negra)
ao fim de mais uma hora mais sangue ( aí solicitei com voz simpatica: "por favor no outro braço", a moça tentou , ao fim da segunda tentativa... um pouco mais enervada, digo: "sff tente na mão, na mãoooooooooooo.... "enfim....conseguiu..................por momentos imaginei-me a tirar eu..podem crer, teria sido mais fácil)

fiquei pensando....................... há vampiros em pt? há???????
ou fizeram-me tudo isto pq sou contra os rosas i.é os só.cretinos

pttt fiquei a detestar as quartas feiras, depois sou eu que tenho mau feitio

tudo isto fez com que saísse do hospital e mesmo não tendo voo para o brasil como f.f. fui para o cabeleireiro...sei lá......há coincidencidas..............

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

sábado, 19 de setembro de 2009

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

:)

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

my song (ou melhor, a song da "van")

a elegância do comportamento.

Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento.

É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam.
Nas pessoas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca.
É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir à empregadas domésticas, garçons ou frentistas. Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.
É possível detectá-la em pessoas pontuais.
Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, é quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.
Oferecer flores é sempre elegante.
É elegante não ficar espaçoso demais.
É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao de outro.
É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.
É elegante retribuir carinho e solidariedade.
Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.
Não há livro (?) que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante.

Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural através da observação, mas tentar imitá-la é improdutivo.
A saída é desenvolver em si mesmo a arte de conviver, que independe de status social: é só pedir licencinha para o nosso lado brucutu, que acha que "com amigo não tem que ter estas frescuras".
Se os amigos não merecem uma certa cordialidade, os inimigos é que não irão desfrutá-la.
Educação enferruja por falta de uso.

.
.
.
E, detalhe: não é frescura.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

sábado, 5 de setembro de 2009

terça-feira, 1 de setembro de 2009

domingo, 30 de agosto de 2009

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

:)

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

terça-feira, 25 de agosto de 2009

domingo, 23 de agosto de 2009

sábado, 22 de agosto de 2009

Cada soma é também uma subtracção


A matemática da vida é simples.
Cada soma é também uma subtracção. Quando somamos mais um ano àqueles que já vivemos,
subtraímos um ano daqueles que nos restam para viver,
e aí, percebemos que o tempo voa e a vida passa. Nesse momento, sentimos urgência de viver.
Mas a verdade é que esperamos demais para fazer
o que precisa ser feito, num mundo que só nos dá
um dia de cada vez, sem nenhuma garantia do amanhã. Enquanto lamentamos que a vida é curta,
agimos como se tivéssemos à nossa disposição
um estoque inesgotável de tempo. Esperamos demais para dizer palavras de perdão
que devem ser ditas, para pôr de lado os rancores
que devem ser expulsos, para expressar gratidão,
para dar ânimo, para oferecer consolo. Esperamos demais para sermos generosos, deixando
que a demora diminua a alegria de doar espontaneamente.
Esperamos demais para irmos atrás da nossa felicidade,
de dizermos “te amo” sem medo de fazer loucuras e sem ter vergonha. Esperamos demais nos bastidores, quando a vida tem um papel para desempenharmos no palco. Deus também está esperando...
Esperando pararmos de esperar. Esperando começarmos a fazer agora
aquilo para o qual este dia e esta vida nos foram dados.
É hora de viver!!!

(Desconheço a Autoria)

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

terça-feira, 11 de agosto de 2009

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

domingo, 9 de agosto de 2009

Acho que foi assim...


Acho que era como uma folha caindo, caindo, caindo sempre em busca de um chão que não vinha, a procura da água que o poço não continha, ali, no espaço de minha queda a me oferecer aos poucos ao infinito.
Desesperadamente possuído.
Acho que foi assim que eu me apaixonei por você.
Acho que foi assim como uma única nota a repetir, tentando se libertar da prisão de ser sempre o mesmo som e tão diferente, ecoando pelos labirintos da minha alma, batendo pelas paredes do meu corpo, contando e recontando o mistério que é carregar alguém dentro de si.
Acho que foi assim...
Tão de repente como foi esperado, tão novo quanto gasto, tão leve como pesado o jeito que meu coração começou a bater esquisito como se quisesse afastar de seu interior algo estranho mas com medo de que sem ele nunca mais pudesse voltar a funcionar novamente.
Acho que fui me perdendo nesses pensamentos, falando e falando seu nome, convencido que tinha achado a palavra mágica que abriria a porta lacrada, que me transformasse num super heroi, que abrisse o mar ou fizesse cair alimentos do céu, ou melhor, ou mais ainda, a palavra pela qual Deus se chama.
Acho que foi assim e às vezes não acho, pois essa é a essência desse amor, deixar dúvidas como quem duvida da vida.
Acho que foi isso que senti quando deixei você ir naquela tarde que nunca mais anoiteceu em mim.
Mas também acho que foi por isso que mais do que continuar apaixonado eu fiquei encantado para sempre... por você.
Acho que foi assim...
(Claudio Rebello)

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

---



Money can't buy it...baby /Sex can't buy it...baby / Drugs can't buy it...baby/ You can't buy it...baby/ I believe that love alone might do these things for you/ I believe in love alone yea yea/ Take the power to set you free/ Kick down the door and throw away the key/ Give up your needs.../ Your poisoned seeds/ Find yourself elected to a different kind of creed/ I believe that love alone might do these things for you/ I believe that love alone might do these things for you/ I believe in the power of creation/ I believe in the good vibration/ I believe in love alone yea yea/ Won't somebody tell me what we're coming to/ It might take forever till we watch those dreams come true/ All the money in the world won't buy you peace of mind/ You can have it all but you still won't be satisfied/ Money can't buy it...baby/ Sex can't buy it...baby/ Drugs can't buy it...baby/ You can't buy it...baby/ Now... Hear this/ Pay attention to me!/ 'Cause I'm a rich white girl and it's plain to see/ I got every kind of thing that the money can buy/ Let me tell you all about it/Let me amplify/I got DIAMONDS!/You heard about those/I got so many that I can't close my safe at night/In the dark/Lying awake in a sick dream...

K SEQUÊNCIA

Às 12hr 34 minutos e 56 segundos, a 7 de Agosto deste ano 2009


a hora e a data vai ser precisamente: 12:34:56 7/8/ 9

1 2 3 4 5 6 7 8 9..................... !

mile.s..........empre

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

sem aviso

"Everyday

I have the blues

Because in worries and trouble baby, babe it's you

I hate to lose......"

terça-feira, 4 de agosto de 2009

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Enquanto aí estiveres...

Estranho funcionamento o do ser humano, que tende a valorizar o que não tem, ao invés de acarinhar o que tem. É assim, não há volta a dar. Quem nos apoia, quem nos bate palmas nas horas de triunfo e felicidade, quem está sempre atento e sofre com as nossas dores é, com alguma frequência, colocado numa prateleira.
É algo conquistado e que não precisa de grande investimento afectivo... "coisifica-se" a pessoa, encara-se como um objecto adquirido e que, por isso mesmo, não vai sair daquele cantinho que reservámos para ele.
Vivemos depois, descontraidamente, à sombra dessa ilusão, que nos traz uma certa paz de espírito. Temos a certeza de que aquela pessoa vai nutrir por nós sempre o mesmo afecto, vai estar ali em todos os momentos mas... em troca de quê? É que, frequentemente, o retorno é muito pouco, ou quase nada. Torna-se uma relação egoísta, egocêntrica, em que os sentimentos, necessidades e desejos do outro desaparecem por inteiro.
De vez em quando existe uma atitude que, à primeira vista, pode parecer de atenção, sob a forma de um convite, um telefonema para saber se está bem, mas, no fundo, no fundo, acaba por não ser mais do que um teste, uma forma de perceber se ainda está lá (como se fossemos limpar o pó do objecto). Facto é que existem pessoas que mantêm este tipo de relação, talvez porque a auto-estima escasseia e consideram que é sempre melhor viver "de migalhas do que poder passar fome".
Outras, passado algum tempo, optam por saltar fora, porque nada disto as gratifica, aliás, muito pelo contrário, é uma constante desvalorização.
Qualquer tipo de relação tem de ser de partilha, caso contrário frustra um dos parceiros e destrói-se. Claro que, na teoria, todos somos de opinião que a verdadeira essência da amizade/amor assenta no dar sem esperar retorno. Pois é... mas essa é a teoria!
Na prática, somos humanos e desejamos ser alvo de atenções e carinhos, na exacta medida em que damos carinhos e prestamos atenções.
Gostamos que se interessem por nós, que partilhem as nossas alegrias e sucessos, que vibrem com os projectos em curso, que nos façam sentir queridos e importantes pelo que somos e não apenas pelo que podemos dar.
Quando sentimos que nada disso acontece, só restam duas hipóteses, continuar a alimentar o ego do outro e ou então saltar do cantinho da prateleira onde nos colocou.
Ficará então o espaço vazio e na ausência é que muitas vezes acabam por nos dar o devido valor ou perceber/sentir que, afinal de contas, era importante o papel que desempenhávamos.
Resta saber se depois não é tarde demais!»

Teresa Paula Marques

domingo, 2 de agosto de 2009

quase perfeiro



sabe bem...........

sábado, 1 de agosto de 2009

Um afago na noite, apenas

Sente-lhe a respiração leve e serena. o corpo tépido e repousado. Suspensa no ar, a calma da noite. Por dois interstícios da persiana entram no quarto pequenos riscos de luz. Pensa: persiana, palavra bonita; de onde provirá?, persa, persiana?, talvez. .
Ela move-se mas permanece na posição anterior. Leu, em tempo, que um corpo dormente volta-se catorze vezes, a fim de manter o desejável equilíbrio físico. Passa com a mão, pelo volume do corpo dela. Não é desejo: é ternura. Um afago na noite, apenas.
Eram tão novos, quando se conheceram; tão. Recorda-se de como gostava de observar raparigas em bando; riam. Tenta reavivar a memória dos perfumes delas, o odor delicado dos corpos; tenta.
Iam ao cinema, aos domingos. Ela apreciava Tyrone Power e Errol Flynn; ele, Lana Turner e Ava Gardner. Houve uma época em que imitava Humphrey Bogart: zambrene e cigarro; enrugava a testa. (...)
Os anos foram correndo sem nunca se atropelar uns aos outros; lentos, fatais como um mau presságio. (...)
Ela volta-se na cama. Acordou; finge que não. Não o quer acordar. Ele sabe estar ela acordada; finge que não. Respiração leve e serena. Ambos.

por Baptista Bastos


quinta-feira, 30 de julho de 2009

promise me


You light up another cigarette
and I pour the wine
It's four o'clock in the morning
and it's starting to get light
now I'm right where I want to be
losing track of time
but I wish that it was still last night
You look like you're in another world
but I can read your mind
how can you be so far away
lying by my side
when I go away I'll miss you
and I will be thinking of you
every night and day just ...

Promise me you'll wait for me
'cause I'll be saving all my love for you
and I will be home soon
Promise me you you'll wait for me
I need to know you feel the same way too
and I'll be home, I'll be home soon

(...)

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Talvez eu seja imortal…

Já tentei apagar cem, mil vezes o teu nome. Em vão. Não sei se está preso no meu coração ou se é o coração que está algemado a ele. Não sei de onde veio, como veio, mas arrasta consigo mistérios de tristeza funda e as emoções mais virgens do gesto. Como um estranho sortilégio, respira comigo, navega em mim, etéreo e insondável, gritando o silêncio arrastado pela nostalgia de algo não vivido. Mas sentido. E esse nome, o teu nome, a única coisa que nos une, sobrevive sempre à minha lucidez, à minha vontade, à distância infinda - intransponível - de mim a ti, de ti a mim.
O teu maior defeito – costumam dizer-me – é deixares o coração render-se ao sonho – sempre perto, sempre longe - ao voo, ao impulso da imaginação.
O meu maior defeito – digo eu – é este permanente desejo de abalar ao encontro de um nome e ter os pés atados à soleira da porta.
Às vezes – quantas vezes – zangada com o meu coração, ralho-lhe – Não te dás conta, doido, que a vida é um jogo perigoso? Corações iguais a ti, que sentes e bates num canto qualquer de mim, estão condenados a nada se ajustar à emoção que deles emana.
Lembra-te das borboletas que rodopiam, estonteadas de luz, à volta do brilho e da chama das candeias. Qual o seu fim? Esvoaçam, esvoaçam em círculos cada vez mais apertados, deslumbradas pela luz que as cega, pelo calor que as entorpece, e acabam, exaustas, por se render ao ritual da entrega definitiva.
E o coração responde-me invariavelmente – Não terá valido a pena o sacrifício? Um momento, um só momento de luz não compensará esse último voo?
O calor derradeiro não ofuscará a vertigem do frio do medo? Louco! Louco coração! Vivendo de desvairadas quimeras, esquivas miragens. Escuta a razão, louco! A candeia é o abismo. O fascínio é a dor disfarçada de prazer. O prazer que é, afinal, a dor, conduz, impreterivelmente, à morte. Quantas vezes morreste já? E ele, inconsciente de cegueira, aceso de sonhos, insiste – Talvez eu seja imortal… Se já morri tantas vezes e tu sempre dizes que te dói o coração… Perdoa-me. Condeno-me, condenando-te. Insano coração! Sempre que morre, renasce, fortalecido, na dor. Por isso me dói. Dói-me quando tento riscar-lhe o teu nome; dói-me quando tento exilar-te para lugares recônditos do esquecimento; dói-me quando, no espaço da ferida aberta, o teu rosto surge, de novo, brincalhão, trocista, apelativo, e me impele a desejar dizer-te: Dói-te o coração, amor? Fui eu que morri.
Al Berto

terça-feira, 28 de julho de 2009

domingo, 26 de julho de 2009

All I want



I don't want another lover
So don't keep holding out your hands
There's no room beside me
I'm not looking for romance
Say I'll be here, I'll be here
But there's no way you'd understand


All I want/ All I want/ All I want
When I don't even know myself

I don't want another partner
So don't try and break the spell
I can't even understand me
So don't think that you can help

When I say things and see things
That's no way on earth to tell

What I want/What I want/ What I want
'Cos I don't even know myself

No-one wants to be lonely
But what am I to do?
I'm just trying to be honest
I don't want to hurt you too
When I'll be there, I'll be there
I know I sound confused


But all I want
All I want/All I want/All I want/ All I want
See, all I want/ All I want
Is to one day come to know myself

pq a wind tem razão, como diz no post anterior

sexta-feira, 24 de julho de 2009

desire






A streetcar named Desire,
1951,
Marlon Brando and Vivien Leigh


losing my religion

quarta-feira, 22 de julho de 2009

terça-feira, 21 de julho de 2009

dasssssssssssssssssssssssssssssssssssss

hfkgdifw7wlhfjhfkjwfpoiure ljklçkjfgfhgflkjhhgfwikçppouryr ncbs,mbcwhukfhlqiuyrtyrflqkjnn.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Urgentemente

foto de Cesar luiz Vieira
É urgente o Amor,
É urgente um barco no mar.

É urgente destruir certas palavras
ódio, solidão e crueldade,
alguns lamentos,
muitas espadas.

É urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras.
Cai o silêncio nos ombros,
e a luz impura até doer.
É urgente o amor,
É urgente permanecer.

Eugénio de Andrade

domingo, 19 de julho de 2009

sábado, 18 de julho de 2009

love of my life

somebody to love

COMETAS E ESTRELAS

Há pessoas estrelas. Há pessoas cometas.
Os cometas passam. Apenas são lembrados pelas datas que passam e retornam.
As estrelas permanecem. Os cometas desaparecem.
Há muita gente cometa. Passam pela vida da gente apenas por instantes. Gente que passa pela vida sem iluminar, sem aquecer, sem marcar presença. Há muita gente cometa. Assim são muitos e muitos artistas. Brilham apenas por instantes nos palcos da vida.
E com a mesma rapidez com que aparecem, também desaparecem... Assim são muitos reis e rainhas de todos os tipos. Reis das nações, rainhas de clubes ou concurso de beleza. Assim rapazes e moças que se enamoram e se deixam com a maior facilidade. Assim são pessoas que vivem numa mesma família, e que passam pelo outro sem serem presença.
Importante é ser estrela. Estar presente. Marcar presença. Estar junto, ser luz, ser calor, ser vida. Amigo é estrela. Podem passar os anos, podem surgir distâncias, mas a marca fica no coração. Coração que não quer enamorar-se de cometas que apenas atraem olhares passageiros.
E muitos são cometas por um momento.
Passam, a gente bate palma e desaparecem.
Ser cometa é não ser amigo.
É ser companheiro por instantes.
É explorar sentimentos.
É ser aproveitador das pessoas e das situações.
É fazer acreditar e desacreditar ao mesmo tempo.
A solidão de muitas pessoas é consequência de que não podem contar com ninguém. A solidão é resultado de uma vida cometa.
Ninguém fica. Todos passam. E a gente também passa pelos outros.
Há necessidade de criar um mundo de estrelas todos os dias. Para poder vê-la e senti-las. Todos os dias poder contar com elas. Todos os dias ver sua luz e calor.
Assim são os amigos. Estrelas na vida da gente. Pode-se contar com eles. Eles são uma presença.
São aragem nos momentos de tensão.
São luz nos momentos escuros.
São pão nos momentos de fraqueza.
São segurança nos momentos de desânimo.
Olhando os cometas é bom não sentir-se como eles.
Olhando os cometas é bom sentir-se estrela. Marcar presença. Ter vivido e construído uma história pessoal. Ter sido luz para muitos amigos. Ter sido calor para muitos corações.
Ser estrela neste mundo passageiro, neste mundo cheio de pessoas cometas é um desafio, mas, acima de tudo, uma recompensa...
É nascer e ter vivido e não apenas existido.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

quinta-feira, 16 de julho de 2009

what?

Look inside/Look inside your tiny mind/Now look a bit harder/Cause we're so uninspired, so sick and tired uof all the hatred you harbor...


Your point of view is midieval


Fuck you Fuck you very, very much

terça-feira, 14 de julho de 2009

Tori Amos - Total Eclipse Of The Heart



TURN AROUND Every now and then I get a little bit lonely and you're never coming round/ TURN AROUND Every now and then Iget a little bit tired of listning to the sound of my tears/ TURN AROUND Every now and then I get a little bit nervous that the best of all the years have gone by./ TURN AROUND Every now and then I get a little bit terrified and then I see the look in your eyes. /TURN AROUND, BRIGHT EYES Every now and the I fall apart./ TURN AROUND, BRIGHT EYES Every now and the I fall apart./TURN AROUND Every now and then I get a little bit restlessand I dream of something wild./TURN AROUND Every now and then I get a little bit helplessand I'm lying like a child in your arms./ TURN AROUND Every now and then I get a little bit angry and I know I've got to get out and cry./ TURN AROUND Every now and then I get a little bit terrified but then I see the look in your eyes./TURN AROUND, BRIGHT EYES Every now and the I fall apart./TURN AROUND, BRIGHT EYES Every now and the I fall apart. /And I need you now tonight and I need you more than ever and if you only hold me tight we'll be holding on forever./ And we'll only be making it right 'cause we'll never be wrong. /Together we can take it to the end of the line. /Your love is like a shadow on me all of thetime. /I don't know what to do and I'm always in the dark. /We're living in a powder keg and giving off sparks. /I really need you tonight, forever's gonna start tonight, forever's gonna start tonight. /Once upon a time I was falling in love but now I'm only falling apart. /There's nothing I can do, a total eclipse of the heart. Onceupon a time there was light in my life but now there's only love in the dark. /Nothing I can say, a total eclipse of the heart. / TURN AROUND, BRIGHT EYES/ TURN AROUND, BRIGHT EYESTURN AROUND Everynow and then I know you'll never be the boy you always wanted to be./ TURN AROUND But every now and then I know you'll always bethe only boy who wanted me the way that I am./TURN AROUND Every now and then I know there's no one inthe universe as magical and wondrous as you./TURN AROUND Every now andthen I know there's nothing any better, there's nothing that I just wouldn'tdo./TURN AROUND, BRIGHT EYES Every now and then I fall apart./TURN AROUND,BRIGHT EYES Every now and then I fall apart. /And I need you nowtonight... / Once upon a time I was... / A total eclipse of the heart, a total eclipse of the heart. / Turn around, bright eyes, / Turn around, bright eyes, turn around.

Led Zeppelin - Stairway To Heaven

sábado, 11 de julho de 2009

sexta-feira, 10 de julho de 2009

IRIS - Atira'tó mar...



beija.me na boca e chama.me tarzannnnnnnnnnnnnnnnnnn

Cyndi Lauper - Madonna Whore

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Bem que se quis



Bem que se quis
Depois de tudo
Ainda ser feliz

Mas já não há
Caminhos prá voltar
E o quê, que a vida fez
Da nossa vida?
O quê, que a gente
Não faz por amor?
Mas tanto faz!
Já me esqueci
De te esquecer
Porque!
O teu desejo
É meu melhor prazer

E o meu destino
É querer sempre mais

A minha estrada corre
Pro seu mar...

Agora vem, prá perto vem
Vem depressa, vem sem fim
Dentro de mim
Que eu quero sentir
O teu corpo pesando
Sobre o meu
Vem meu amor, vem prá mim
Me abraça devagar
Me beija e me faz esquecer
...

quarta-feira, 8 de julho de 2009

preciso me encontrar

O obsceno

O obsceno - Isabel leal

Já aconteceu a quase toda a gente. Viver um grande amor escaldante, um romance breve, ou nem por isso, em que a alma saía pela boca, o coração aguentava a galope como se a taquicardia fosse ritmo certo e o outro fosse o ser perfeito que convinha ao desejo, ao presente ao futuro. Já quase toda a gente viveu uma historia em que, de repente ou lentamente, as defesas caíram, os medos e as dúvidas desapareceram e, vindo de algum lado, algures, abaixo do nível da consciência, se ganhou a certeza, a convicção de que afinal os amores míticos podem ser reais e se ancorou tranquilo como se fosse para ser para sempre.

Já muitos, talvez não quase todos, mas ainda assim alguns, experimentaram a sensação que, mesmo não vivendo a grande paixão, não partindo à desfilada nos braços de qualquer Cupido voador, se tinha chegado à relação definitiva em que a paz, a segurança, uma desejável harmonia e um bem estar feito de pequenas coisas garantiam o porto de abrigo saboroso, que permitia viver todos os dias com a sensação de ter as costas sempre quentes, um lar de regresso e de retorno, uma rede de apoio inquebrável para aparar todas as quedas e dissabores. Nas suas diversas versões, muitos de nós já sentiram que eram definitivamente amados, incondicionalmente aceites, que viviam relações em que o outro, por mais que acontecesse, estaria sempre lá. Algumas vezes até, esta escolha relacional para a vida inteira fez-se abaixo das expectativas iniciais.
Ficar com ele ou com ela foi, nestes casos, determinado pela ideia de que o outro “me ama muito”, “é estável e fiável”, e mesmo não sendo a criatura sonhada, permitia seguranças únicas e certezas definitivas.

Nas suas diversas versões, do grande amor à aposta segura, o facto é que nada garante coisa nenhuma e tantas vezes se verifica que, um dia, o outro que dava tantas garantias, afinal desiste, abandona, muda de opinião e, por boas ou más razões vai-se embora.

Se é sempre mau perder o objecto amado, quando a convicção subjectiva da posse invadiu a vida e a relação, pior ainda.

Não só não se perdoa ao outro o abandono como não se arranja mecanismos de compreensão e, muito mais grave, fica-se num impasse de sofrimento, em que se recusa a aceitação de uma perda que é imposta. O outro não existe, não tem o direito, nem pode fazer o que faz, e a negação instala-se como forma de vida.

O triste, absolutamente triste, de tudo isto é que o amante abandonado na sua recusa de aceitação, torna-se um ser indescritível. Ameaça, rebaixa-se, persegue, chora, impõe-se, suplica, diz mal, diz bem, diz que mata, diz que morre, chantageia, pede perdão. Perde o tino e o norte, incapaz de compreender que o amor indesejado se transforma num indizível obsceno.

terça-feira, 7 de julho de 2009

segunda-feira, 6 de julho de 2009

pq o dia foi dele

foto de Jorge Monteiro

MB



domingo, 5 de julho de 2009

only time

uma crise

Uma crise é, sintetizando o mais possível, uma perturbação temporária de um estado de equilíbrio.
Todos os sistemas - humanos, cibernéticos, sociais ou outros - tarde ou cedo, por acção externa ou interna lá atravessam a sua “crise”. ......... e é vê-las a produzir fenómenos bizarros e desorientados.
Mesmo sabendo todos nós que é assim, que é uma inevitabilidade que as coisas mexam, que os equilíbrios estabelecidos se rompam, que tudo mude, ainda que seja para que fique na mesma, o facto é que temos medo, e geralmente, não gostamos.
Claro que há crises e crises.
Há umas ditas normativas, que não só fazem parte como são essenciais ao crescimento. ...
Cada fase da vida, cada nova descoberta, cada experiência a que se tem acesso, deve mesmo provocar alguma reacção ..... mesmo doendo e incomodando, nos ajudam a ser mais e a ser melhores. Estas são as crises interessantes, produtivas, estimulantes a vitais. As que recordamos tempos depois como vitórias pessoais, como obstáculos que conseguimos ultrapassar e que nos deixam um travo bom na boca e uma ideia simpática sabre nós próprios e os nossos recursos. Ajudam‑nos a sentir segurança, a ter uma maior auto‑estima, a sermos mais nós.
Depois há as outras crises. Aquelas que chegam exactamente como as outras, mas que se instalam como se fossem equilíbrios duradouros. Parece que se perde o movimento, o ritmo, a noção de devir, a perspectiva de temporalidade. Parece que tudo se concentra neste momento, num aqui e agora imenso, doloroso, afunilado a incontornável, que anula a própria ideia de fase, de desenvolvimento e de crescimento. No limite, estas crises permanentes são patologias ou desequilíbrios estáveis, que apenas infernizam a vida e acarretam infelicidade e desgosto.
O elemento curioso e a destacar é, do meu ponto de vista, por um lado a pressa que muitos de nós parecemos ter em julgar e transformar crises normativas em desajustamentos permanentes e por outro, a facilidade com que aceitamos, depois, patologias puras e duras como trivialidades.
Por maior que seja o medo do desconhecido, há que aprender, há que saber que o estável, o estático, o catalogável e o reconhecível não são necessariamente bons ou úteis.
E que tudo muda e se transforma.

sábado, 4 de julho de 2009

--------------------------pq gosto de ouvir


Rimas fáceis, calafrios!
Furo o dedo, faz um pacto comigo!

sexta-feira, 3 de julho de 2009

quinta-feira, 2 de julho de 2009

quarta-feira, 1 de julho de 2009

terça-feira, 30 de junho de 2009

R.I.P.



-- A bailarina alemã Pina Bausch, morreu hoje aos 68 anos em consequência de um cancro, ------- a maior figura da dança expressionista alemã ----------------------------------

Rifa-se um coração

Rifa-se um coração. Rifa-se um coração quase novo. Um coração idealista. Um coração como poucos. Um coração à moda antiga. Um coração moleque que insiste em pregar peças no seu usuário.
Rifa-se um coração que na realidade está um pouco usado, meio calejado, muito machucado e que teima em alimentar sonhos e, cultivar ilusões.
Um pouco inconseqüente que nunca desiste de acreditar nas pessoas.
Um leviano e precipitado coração que acha que Tim Maia estava certo quando escreveu..."...não quero dinheiro, eu quero amor sincero, é isso que eu espero...".
Um idealista...
Um verdadeiro sonhador...
Rifa-se um coração que nunca aprende. Que não endurece, e mantém sempre viva a esperança de ser feliz, sendo simples e natural. Um coração insensato que comanda o racional sendo louco o suficiente para se apaixonar. Um furioso suicida que vive procurando relações e emoções verdadeiras.
Rifa-se um coração que insiste em cometer sempre os mesmos erros. Esse coração que erra, briga, se expõe. Perde o juízo por completo em nome de causas e paixões. Sai do sério e, às vezes revê suas posições arrependido de palavras e gestos. Este coração tantas vezes incompreendido. Tantas vezes provocado. Tantas vezes impulsivo.
Rifa-se este desequilibrado emocional que abre sorrisos tão largos que quase dá pra engolir as orelhas, mas que também arranca lágrimas e faz murchar o rosto. Um coração para ser alugado, ou mesmo utilizado por quem gosta de emoções fortes. Um órgão abestado indicado apenas para quem quer viver intensamente contra indicado para os que apenas pretendem passar pela vida matando o tempo, defendendo-se das emoções.
Rifa-se um coração tão inocente que se mostra sem armaduras e deixa louco o seu usuário.
Um coração que quando parar de bater ouvirá o seu usuário dizer para São Pedro na hora da prestação de contas:"O Senhor pode conferir. Eu fiz tudo certo, só errei quando coloquei sentimento. Só fiz bobagens e me dei mal quando ouvi este louco coração de criança que insiste em não endurecer e, se recusa a envelhecer".
Rifa-se um coração, ou mesmo troca-se por outro que tenha um pouco mais de juízo. Um órgão mais fiel ao seu usuário. Um amigo do peito que não maltrate tanto o ser que o abriga. Um coração que não seja tão inconseqüente.
Rifa-se um coração cego, surdo e mudo, mas que incomoda um bocado. Um verdadeiro caçador de aventuras que ainda não foi adotado, provavelmente, por se recusar a cultivar ares selvagens ou racionais, por não querer perder o estilo.
Oferece-se um coração vadio, sem raça, sem pedigree. Um simples coração humano. Um impulsivo membro de comportamento até meio ultrapassado. Um modelo cheio de defeitos que, mesmo estando fora do mercado, faz questão de não se modernizar, mas vez por outra, constrange o corpo que o domina.
Um velho coração que convence seu usuário a publicar seus segredos e a ter a petulância de se aventurar como poeta
Clarice Lispector

agora entrei nesta onda~~~~



Take your time now / Feel like standing still/ Get your baerings/ Until/ When the day is through/ All you got to do is slowdown/ When the day is through/ All you got to do is slowdown/ Full of tension/ Cause you love the chase/ You just need your/ Own space/ When the day is through/ All you got to do is slowdown/ When the day is through/ All you got to do is slowdown/ When you've had enough/ Of the faster stuff just slowdown/ When you're sick from stress/ Bust up in a mess slowdown/ When the day is through/ All you got to do is slowdown/ When the day is through/ All you got to do is slowdown/ When it's hot up there/ And you got no air, slowdown/ You just need some time/ To fall back in line/ Slowdown down down down down down

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Over and over ........and over and over again now



Someone

Someone to hold me tight
That would be very nice
Someone to love me right
That would be very nice
Someone to understand
Each little dream in me
Someone to take my hand
To be a team with me

domingo, 28 de junho de 2009

the sea



I left my soul there, / Down by the sea/ I lost control here/ Living free/

I left my soul there,/ Down by the sea / I lost control with you,/ And living, living,/ And I, living, by the sea

sábado, 27 de junho de 2009

please


I know you watch / All over here/ Tryna finda way to /Come into my situation...

..... I gots to breathe and just be/ Breathe, please, in case yall didnt hear me yeah, yeah/I gots to breathe so let me breathe, please.

às vezes

“Às vezes ofendemos mais com o nosso silêncio do que com a nossa impertinência.”
(William Hazlitt)

sexta-feira, 26 de junho de 2009

quinta-feira, 25 de junho de 2009

R.I.P Michael Jackson



A estrela pop Michael Jackson morreu esta quinta-feira em Los Angeles aos 50 anos

eu já--------------------------

Eu já dei risada até a barriga doer, já nadei até perder o fôlego.
Já chorei até dormir e acordei com o rosto desfigurado.
Já fiz cosquinha na minha irma só pra ela parar de chorar.
Já me queimei brincando com vela.
Eu já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto.
Já conversei com o espelho, e até já brinquei de ser bruxo.
Já quis ser astronauta, violonista, mágico, caçador e trapezista.
Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora, já passei trote por telefone.
Já tomei banho de chuva, e acabei me viciando.
Já roubei beijo.
Já fiz confissões antes de dormir num quarto escuro pro melhor amigo.
Já confundi sentimentos, Peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido
Já raspei o fundo da panela de arroz carreteiro.
Já me cortei fazendo a barba apressado.
Já chorei ouvindo música no ônibus.
Já tentei esquecer algumas pessoas, e descobri que essas são as mais difíceis de se esquecer.
Já subi escondido no telhado pra tentar pegar estrelas, já subi em árvore pra roubar fruta.
Já caí da escada de bunda. Conheci a morte de perto, e agora anseio por viver cada dia.
Já fiz juras eternas, já escrevi no muro da escola, já chorei sentado no chão do banheiro, já fugi de casa pra sempre, e voltei no outro instante.
Já saí pra caminhar sem rumo, sem nada na cabeça, ouvindo estrelas.
Já corri pra não deixar alguém chorando, já fiquei sozinho no meio de mil pessoas sentindo falta de uma só.
Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e laranjado, já me joguei na piscina sem vontade de voltar.
Já bebi uísque até sentir dormentes os meus lábios.
Já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar.
Já senti medo do escuro, já tremi de nervoso, já quase morri de amor, mas renasci novamente por ver o sorriso de alguém especial.
Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar.
Já apostei em correr descalço na rua, já gritei de felicidade,
Já roubei rosas num enorme jardim.
Já me apaixonei e achei que era para sempre, Mas sempre era um "para sempre" pela metade.
Já deitei na grama de madrugada e vi a Lua virar Sol.
Já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que logo chegam novos, e a vida é mesmo um ir e vir sem razão.
Foram tantas coisas feitas, momentos fotografados pelas lentes da emoção, guardados num baú, chamado coração.

E agora um formulário me interroga, me encosta na parede e grita:

"- Qual sua experiência?"

Essa pergunta ecoa no meu cérebro:

"- experiência... experiência..."

la valse d amelie



silêncio




( Martin Luther King )