domingo, 30 de agosto de 2009

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

:)

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

terça-feira, 25 de agosto de 2009

domingo, 23 de agosto de 2009

sábado, 22 de agosto de 2009

Cada soma é também uma subtracção


A matemática da vida é simples.
Cada soma é também uma subtracção. Quando somamos mais um ano àqueles que já vivemos,
subtraímos um ano daqueles que nos restam para viver,
e aí, percebemos que o tempo voa e a vida passa. Nesse momento, sentimos urgência de viver.
Mas a verdade é que esperamos demais para fazer
o que precisa ser feito, num mundo que só nos dá
um dia de cada vez, sem nenhuma garantia do amanhã. Enquanto lamentamos que a vida é curta,
agimos como se tivéssemos à nossa disposição
um estoque inesgotável de tempo. Esperamos demais para dizer palavras de perdão
que devem ser ditas, para pôr de lado os rancores
que devem ser expulsos, para expressar gratidão,
para dar ânimo, para oferecer consolo. Esperamos demais para sermos generosos, deixando
que a demora diminua a alegria de doar espontaneamente.
Esperamos demais para irmos atrás da nossa felicidade,
de dizermos “te amo” sem medo de fazer loucuras e sem ter vergonha. Esperamos demais nos bastidores, quando a vida tem um papel para desempenharmos no palco. Deus também está esperando...
Esperando pararmos de esperar. Esperando começarmos a fazer agora
aquilo para o qual este dia e esta vida nos foram dados.
É hora de viver!!!

(Desconheço a Autoria)

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

terça-feira, 11 de agosto de 2009

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

domingo, 9 de agosto de 2009

Acho que foi assim...


Acho que era como uma folha caindo, caindo, caindo sempre em busca de um chão que não vinha, a procura da água que o poço não continha, ali, no espaço de minha queda a me oferecer aos poucos ao infinito.
Desesperadamente possuído.
Acho que foi assim que eu me apaixonei por você.
Acho que foi assim como uma única nota a repetir, tentando se libertar da prisão de ser sempre o mesmo som e tão diferente, ecoando pelos labirintos da minha alma, batendo pelas paredes do meu corpo, contando e recontando o mistério que é carregar alguém dentro de si.
Acho que foi assim...
Tão de repente como foi esperado, tão novo quanto gasto, tão leve como pesado o jeito que meu coração começou a bater esquisito como se quisesse afastar de seu interior algo estranho mas com medo de que sem ele nunca mais pudesse voltar a funcionar novamente.
Acho que fui me perdendo nesses pensamentos, falando e falando seu nome, convencido que tinha achado a palavra mágica que abriria a porta lacrada, que me transformasse num super heroi, que abrisse o mar ou fizesse cair alimentos do céu, ou melhor, ou mais ainda, a palavra pela qual Deus se chama.
Acho que foi assim e às vezes não acho, pois essa é a essência desse amor, deixar dúvidas como quem duvida da vida.
Acho que foi isso que senti quando deixei você ir naquela tarde que nunca mais anoiteceu em mim.
Mas também acho que foi por isso que mais do que continuar apaixonado eu fiquei encantado para sempre... por você.
Acho que foi assim...
(Claudio Rebello)

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

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Money can't buy it...baby /Sex can't buy it...baby / Drugs can't buy it...baby/ You can't buy it...baby/ I believe that love alone might do these things for you/ I believe in love alone yea yea/ Take the power to set you free/ Kick down the door and throw away the key/ Give up your needs.../ Your poisoned seeds/ Find yourself elected to a different kind of creed/ I believe that love alone might do these things for you/ I believe that love alone might do these things for you/ I believe in the power of creation/ I believe in the good vibration/ I believe in love alone yea yea/ Won't somebody tell me what we're coming to/ It might take forever till we watch those dreams come true/ All the money in the world won't buy you peace of mind/ You can have it all but you still won't be satisfied/ Money can't buy it...baby/ Sex can't buy it...baby/ Drugs can't buy it...baby/ You can't buy it...baby/ Now... Hear this/ Pay attention to me!/ 'Cause I'm a rich white girl and it's plain to see/ I got every kind of thing that the money can buy/ Let me tell you all about it/Let me amplify/I got DIAMONDS!/You heard about those/I got so many that I can't close my safe at night/In the dark/Lying awake in a sick dream...

K SEQUÊNCIA

Às 12hr 34 minutos e 56 segundos, a 7 de Agosto deste ano 2009


a hora e a data vai ser precisamente: 12:34:56 7/8/ 9

1 2 3 4 5 6 7 8 9..................... !

mile.s..........empre

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

sem aviso

"Everyday

I have the blues

Because in worries and trouble baby, babe it's you

I hate to lose......"

terça-feira, 4 de agosto de 2009

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Enquanto aí estiveres...

Estranho funcionamento o do ser humano, que tende a valorizar o que não tem, ao invés de acarinhar o que tem. É assim, não há volta a dar. Quem nos apoia, quem nos bate palmas nas horas de triunfo e felicidade, quem está sempre atento e sofre com as nossas dores é, com alguma frequência, colocado numa prateleira.
É algo conquistado e que não precisa de grande investimento afectivo... "coisifica-se" a pessoa, encara-se como um objecto adquirido e que, por isso mesmo, não vai sair daquele cantinho que reservámos para ele.
Vivemos depois, descontraidamente, à sombra dessa ilusão, que nos traz uma certa paz de espírito. Temos a certeza de que aquela pessoa vai nutrir por nós sempre o mesmo afecto, vai estar ali em todos os momentos mas... em troca de quê? É que, frequentemente, o retorno é muito pouco, ou quase nada. Torna-se uma relação egoísta, egocêntrica, em que os sentimentos, necessidades e desejos do outro desaparecem por inteiro.
De vez em quando existe uma atitude que, à primeira vista, pode parecer de atenção, sob a forma de um convite, um telefonema para saber se está bem, mas, no fundo, no fundo, acaba por não ser mais do que um teste, uma forma de perceber se ainda está lá (como se fossemos limpar o pó do objecto). Facto é que existem pessoas que mantêm este tipo de relação, talvez porque a auto-estima escasseia e consideram que é sempre melhor viver "de migalhas do que poder passar fome".
Outras, passado algum tempo, optam por saltar fora, porque nada disto as gratifica, aliás, muito pelo contrário, é uma constante desvalorização.
Qualquer tipo de relação tem de ser de partilha, caso contrário frustra um dos parceiros e destrói-se. Claro que, na teoria, todos somos de opinião que a verdadeira essência da amizade/amor assenta no dar sem esperar retorno. Pois é... mas essa é a teoria!
Na prática, somos humanos e desejamos ser alvo de atenções e carinhos, na exacta medida em que damos carinhos e prestamos atenções.
Gostamos que se interessem por nós, que partilhem as nossas alegrias e sucessos, que vibrem com os projectos em curso, que nos façam sentir queridos e importantes pelo que somos e não apenas pelo que podemos dar.
Quando sentimos que nada disso acontece, só restam duas hipóteses, continuar a alimentar o ego do outro e ou então saltar do cantinho da prateleira onde nos colocou.
Ficará então o espaço vazio e na ausência é que muitas vezes acabam por nos dar o devido valor ou perceber/sentir que, afinal de contas, era importante o papel que desempenhávamos.
Resta saber se depois não é tarde demais!»

Teresa Paula Marques

domingo, 2 de agosto de 2009

quase perfeiro



sabe bem...........

sábado, 1 de agosto de 2009

Um afago na noite, apenas

Sente-lhe a respiração leve e serena. o corpo tépido e repousado. Suspensa no ar, a calma da noite. Por dois interstícios da persiana entram no quarto pequenos riscos de luz. Pensa: persiana, palavra bonita; de onde provirá?, persa, persiana?, talvez. .
Ela move-se mas permanece na posição anterior. Leu, em tempo, que um corpo dormente volta-se catorze vezes, a fim de manter o desejável equilíbrio físico. Passa com a mão, pelo volume do corpo dela. Não é desejo: é ternura. Um afago na noite, apenas.
Eram tão novos, quando se conheceram; tão. Recorda-se de como gostava de observar raparigas em bando; riam. Tenta reavivar a memória dos perfumes delas, o odor delicado dos corpos; tenta.
Iam ao cinema, aos domingos. Ela apreciava Tyrone Power e Errol Flynn; ele, Lana Turner e Ava Gardner. Houve uma época em que imitava Humphrey Bogart: zambrene e cigarro; enrugava a testa. (...)
Os anos foram correndo sem nunca se atropelar uns aos outros; lentos, fatais como um mau presságio. (...)
Ela volta-se na cama. Acordou; finge que não. Não o quer acordar. Ele sabe estar ela acordada; finge que não. Respiração leve e serena. Ambos.

por Baptista Bastos