quinta-feira, 30 de julho de 2009

promise me


You light up another cigarette
and I pour the wine
It's four o'clock in the morning
and it's starting to get light
now I'm right where I want to be
losing track of time
but I wish that it was still last night
You look like you're in another world
but I can read your mind
how can you be so far away
lying by my side
when I go away I'll miss you
and I will be thinking of you
every night and day just ...

Promise me you'll wait for me
'cause I'll be saving all my love for you
and I will be home soon
Promise me you you'll wait for me
I need to know you feel the same way too
and I'll be home, I'll be home soon

(...)

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Talvez eu seja imortal…

Já tentei apagar cem, mil vezes o teu nome. Em vão. Não sei se está preso no meu coração ou se é o coração que está algemado a ele. Não sei de onde veio, como veio, mas arrasta consigo mistérios de tristeza funda e as emoções mais virgens do gesto. Como um estranho sortilégio, respira comigo, navega em mim, etéreo e insondável, gritando o silêncio arrastado pela nostalgia de algo não vivido. Mas sentido. E esse nome, o teu nome, a única coisa que nos une, sobrevive sempre à minha lucidez, à minha vontade, à distância infinda - intransponível - de mim a ti, de ti a mim.
O teu maior defeito – costumam dizer-me – é deixares o coração render-se ao sonho – sempre perto, sempre longe - ao voo, ao impulso da imaginação.
O meu maior defeito – digo eu – é este permanente desejo de abalar ao encontro de um nome e ter os pés atados à soleira da porta.
Às vezes – quantas vezes – zangada com o meu coração, ralho-lhe – Não te dás conta, doido, que a vida é um jogo perigoso? Corações iguais a ti, que sentes e bates num canto qualquer de mim, estão condenados a nada se ajustar à emoção que deles emana.
Lembra-te das borboletas que rodopiam, estonteadas de luz, à volta do brilho e da chama das candeias. Qual o seu fim? Esvoaçam, esvoaçam em círculos cada vez mais apertados, deslumbradas pela luz que as cega, pelo calor que as entorpece, e acabam, exaustas, por se render ao ritual da entrega definitiva.
E o coração responde-me invariavelmente – Não terá valido a pena o sacrifício? Um momento, um só momento de luz não compensará esse último voo?
O calor derradeiro não ofuscará a vertigem do frio do medo? Louco! Louco coração! Vivendo de desvairadas quimeras, esquivas miragens. Escuta a razão, louco! A candeia é o abismo. O fascínio é a dor disfarçada de prazer. O prazer que é, afinal, a dor, conduz, impreterivelmente, à morte. Quantas vezes morreste já? E ele, inconsciente de cegueira, aceso de sonhos, insiste – Talvez eu seja imortal… Se já morri tantas vezes e tu sempre dizes que te dói o coração… Perdoa-me. Condeno-me, condenando-te. Insano coração! Sempre que morre, renasce, fortalecido, na dor. Por isso me dói. Dói-me quando tento riscar-lhe o teu nome; dói-me quando tento exilar-te para lugares recônditos do esquecimento; dói-me quando, no espaço da ferida aberta, o teu rosto surge, de novo, brincalhão, trocista, apelativo, e me impele a desejar dizer-te: Dói-te o coração, amor? Fui eu que morri.
Al Berto

terça-feira, 28 de julho de 2009

domingo, 26 de julho de 2009

All I want



I don't want another lover
So don't keep holding out your hands
There's no room beside me
I'm not looking for romance
Say I'll be here, I'll be here
But there's no way you'd understand


All I want/ All I want/ All I want
When I don't even know myself

I don't want another partner
So don't try and break the spell
I can't even understand me
So don't think that you can help

When I say things and see things
That's no way on earth to tell

What I want/What I want/ What I want
'Cos I don't even know myself

No-one wants to be lonely
But what am I to do?
I'm just trying to be honest
I don't want to hurt you too
When I'll be there, I'll be there
I know I sound confused


But all I want
All I want/All I want/All I want/ All I want
See, all I want/ All I want
Is to one day come to know myself

pq a wind tem razão, como diz no post anterior

sexta-feira, 24 de julho de 2009

desire






A streetcar named Desire,
1951,
Marlon Brando and Vivien Leigh


losing my religion

quarta-feira, 22 de julho de 2009

terça-feira, 21 de julho de 2009

dasssssssssssssssssssssssssssssssssssss

hfkgdifw7wlhfjhfkjwfpoiure ljklçkjfgfhgflkjhhgfwikçppouryr ncbs,mbcwhukfhlqiuyrtyrflqkjnn.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Urgentemente

foto de Cesar luiz Vieira
É urgente o Amor,
É urgente um barco no mar.

É urgente destruir certas palavras
ódio, solidão e crueldade,
alguns lamentos,
muitas espadas.

É urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras.
Cai o silêncio nos ombros,
e a luz impura até doer.
É urgente o amor,
É urgente permanecer.

Eugénio de Andrade

domingo, 19 de julho de 2009

sábado, 18 de julho de 2009

love of my life

somebody to love

COMETAS E ESTRELAS

Há pessoas estrelas. Há pessoas cometas.
Os cometas passam. Apenas são lembrados pelas datas que passam e retornam.
As estrelas permanecem. Os cometas desaparecem.
Há muita gente cometa. Passam pela vida da gente apenas por instantes. Gente que passa pela vida sem iluminar, sem aquecer, sem marcar presença. Há muita gente cometa. Assim são muitos e muitos artistas. Brilham apenas por instantes nos palcos da vida.
E com a mesma rapidez com que aparecem, também desaparecem... Assim são muitos reis e rainhas de todos os tipos. Reis das nações, rainhas de clubes ou concurso de beleza. Assim rapazes e moças que se enamoram e se deixam com a maior facilidade. Assim são pessoas que vivem numa mesma família, e que passam pelo outro sem serem presença.
Importante é ser estrela. Estar presente. Marcar presença. Estar junto, ser luz, ser calor, ser vida. Amigo é estrela. Podem passar os anos, podem surgir distâncias, mas a marca fica no coração. Coração que não quer enamorar-se de cometas que apenas atraem olhares passageiros.
E muitos são cometas por um momento.
Passam, a gente bate palma e desaparecem.
Ser cometa é não ser amigo.
É ser companheiro por instantes.
É explorar sentimentos.
É ser aproveitador das pessoas e das situações.
É fazer acreditar e desacreditar ao mesmo tempo.
A solidão de muitas pessoas é consequência de que não podem contar com ninguém. A solidão é resultado de uma vida cometa.
Ninguém fica. Todos passam. E a gente também passa pelos outros.
Há necessidade de criar um mundo de estrelas todos os dias. Para poder vê-la e senti-las. Todos os dias poder contar com elas. Todos os dias ver sua luz e calor.
Assim são os amigos. Estrelas na vida da gente. Pode-se contar com eles. Eles são uma presença.
São aragem nos momentos de tensão.
São luz nos momentos escuros.
São pão nos momentos de fraqueza.
São segurança nos momentos de desânimo.
Olhando os cometas é bom não sentir-se como eles.
Olhando os cometas é bom sentir-se estrela. Marcar presença. Ter vivido e construído uma história pessoal. Ter sido luz para muitos amigos. Ter sido calor para muitos corações.
Ser estrela neste mundo passageiro, neste mundo cheio de pessoas cometas é um desafio, mas, acima de tudo, uma recompensa...
É nascer e ter vivido e não apenas existido.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

quinta-feira, 16 de julho de 2009

what?

Look inside/Look inside your tiny mind/Now look a bit harder/Cause we're so uninspired, so sick and tired uof all the hatred you harbor...


Your point of view is midieval


Fuck you Fuck you very, very much

terça-feira, 14 de julho de 2009

Tori Amos - Total Eclipse Of The Heart



TURN AROUND Every now and then I get a little bit lonely and you're never coming round/ TURN AROUND Every now and then Iget a little bit tired of listning to the sound of my tears/ TURN AROUND Every now and then I get a little bit nervous that the best of all the years have gone by./ TURN AROUND Every now and then I get a little bit terrified and then I see the look in your eyes. /TURN AROUND, BRIGHT EYES Every now and the I fall apart./ TURN AROUND, BRIGHT EYES Every now and the I fall apart./TURN AROUND Every now and then I get a little bit restlessand I dream of something wild./TURN AROUND Every now and then I get a little bit helplessand I'm lying like a child in your arms./ TURN AROUND Every now and then I get a little bit angry and I know I've got to get out and cry./ TURN AROUND Every now and then I get a little bit terrified but then I see the look in your eyes./TURN AROUND, BRIGHT EYES Every now and the I fall apart./TURN AROUND, BRIGHT EYES Every now and the I fall apart. /And I need you now tonight and I need you more than ever and if you only hold me tight we'll be holding on forever./ And we'll only be making it right 'cause we'll never be wrong. /Together we can take it to the end of the line. /Your love is like a shadow on me all of thetime. /I don't know what to do and I'm always in the dark. /We're living in a powder keg and giving off sparks. /I really need you tonight, forever's gonna start tonight, forever's gonna start tonight. /Once upon a time I was falling in love but now I'm only falling apart. /There's nothing I can do, a total eclipse of the heart. Onceupon a time there was light in my life but now there's only love in the dark. /Nothing I can say, a total eclipse of the heart. / TURN AROUND, BRIGHT EYES/ TURN AROUND, BRIGHT EYESTURN AROUND Everynow and then I know you'll never be the boy you always wanted to be./ TURN AROUND But every now and then I know you'll always bethe only boy who wanted me the way that I am./TURN AROUND Every now and then I know there's no one inthe universe as magical and wondrous as you./TURN AROUND Every now andthen I know there's nothing any better, there's nothing that I just wouldn'tdo./TURN AROUND, BRIGHT EYES Every now and then I fall apart./TURN AROUND,BRIGHT EYES Every now and then I fall apart. /And I need you nowtonight... / Once upon a time I was... / A total eclipse of the heart, a total eclipse of the heart. / Turn around, bright eyes, / Turn around, bright eyes, turn around.

Led Zeppelin - Stairway To Heaven

sábado, 11 de julho de 2009

sexta-feira, 10 de julho de 2009

IRIS - Atira'tó mar...



beija.me na boca e chama.me tarzannnnnnnnnnnnnnnnnnn

Cyndi Lauper - Madonna Whore

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Bem que se quis



Bem que se quis
Depois de tudo
Ainda ser feliz

Mas já não há
Caminhos prá voltar
E o quê, que a vida fez
Da nossa vida?
O quê, que a gente
Não faz por amor?
Mas tanto faz!
Já me esqueci
De te esquecer
Porque!
O teu desejo
É meu melhor prazer

E o meu destino
É querer sempre mais

A minha estrada corre
Pro seu mar...

Agora vem, prá perto vem
Vem depressa, vem sem fim
Dentro de mim
Que eu quero sentir
O teu corpo pesando
Sobre o meu
Vem meu amor, vem prá mim
Me abraça devagar
Me beija e me faz esquecer
...

quarta-feira, 8 de julho de 2009

preciso me encontrar

O obsceno

O obsceno - Isabel leal

Já aconteceu a quase toda a gente. Viver um grande amor escaldante, um romance breve, ou nem por isso, em que a alma saía pela boca, o coração aguentava a galope como se a taquicardia fosse ritmo certo e o outro fosse o ser perfeito que convinha ao desejo, ao presente ao futuro. Já quase toda a gente viveu uma historia em que, de repente ou lentamente, as defesas caíram, os medos e as dúvidas desapareceram e, vindo de algum lado, algures, abaixo do nível da consciência, se ganhou a certeza, a convicção de que afinal os amores míticos podem ser reais e se ancorou tranquilo como se fosse para ser para sempre.

Já muitos, talvez não quase todos, mas ainda assim alguns, experimentaram a sensação que, mesmo não vivendo a grande paixão, não partindo à desfilada nos braços de qualquer Cupido voador, se tinha chegado à relação definitiva em que a paz, a segurança, uma desejável harmonia e um bem estar feito de pequenas coisas garantiam o porto de abrigo saboroso, que permitia viver todos os dias com a sensação de ter as costas sempre quentes, um lar de regresso e de retorno, uma rede de apoio inquebrável para aparar todas as quedas e dissabores. Nas suas diversas versões, muitos de nós já sentiram que eram definitivamente amados, incondicionalmente aceites, que viviam relações em que o outro, por mais que acontecesse, estaria sempre lá. Algumas vezes até, esta escolha relacional para a vida inteira fez-se abaixo das expectativas iniciais.
Ficar com ele ou com ela foi, nestes casos, determinado pela ideia de que o outro “me ama muito”, “é estável e fiável”, e mesmo não sendo a criatura sonhada, permitia seguranças únicas e certezas definitivas.

Nas suas diversas versões, do grande amor à aposta segura, o facto é que nada garante coisa nenhuma e tantas vezes se verifica que, um dia, o outro que dava tantas garantias, afinal desiste, abandona, muda de opinião e, por boas ou más razões vai-se embora.

Se é sempre mau perder o objecto amado, quando a convicção subjectiva da posse invadiu a vida e a relação, pior ainda.

Não só não se perdoa ao outro o abandono como não se arranja mecanismos de compreensão e, muito mais grave, fica-se num impasse de sofrimento, em que se recusa a aceitação de uma perda que é imposta. O outro não existe, não tem o direito, nem pode fazer o que faz, e a negação instala-se como forma de vida.

O triste, absolutamente triste, de tudo isto é que o amante abandonado na sua recusa de aceitação, torna-se um ser indescritível. Ameaça, rebaixa-se, persegue, chora, impõe-se, suplica, diz mal, diz bem, diz que mata, diz que morre, chantageia, pede perdão. Perde o tino e o norte, incapaz de compreender que o amor indesejado se transforma num indizível obsceno.

terça-feira, 7 de julho de 2009

segunda-feira, 6 de julho de 2009

pq o dia foi dele

foto de Jorge Monteiro

MB



domingo, 5 de julho de 2009

only time

uma crise

Uma crise é, sintetizando o mais possível, uma perturbação temporária de um estado de equilíbrio.
Todos os sistemas - humanos, cibernéticos, sociais ou outros - tarde ou cedo, por acção externa ou interna lá atravessam a sua “crise”. ......... e é vê-las a produzir fenómenos bizarros e desorientados.
Mesmo sabendo todos nós que é assim, que é uma inevitabilidade que as coisas mexam, que os equilíbrios estabelecidos se rompam, que tudo mude, ainda que seja para que fique na mesma, o facto é que temos medo, e geralmente, não gostamos.
Claro que há crises e crises.
Há umas ditas normativas, que não só fazem parte como são essenciais ao crescimento. ...
Cada fase da vida, cada nova descoberta, cada experiência a que se tem acesso, deve mesmo provocar alguma reacção ..... mesmo doendo e incomodando, nos ajudam a ser mais e a ser melhores. Estas são as crises interessantes, produtivas, estimulantes a vitais. As que recordamos tempos depois como vitórias pessoais, como obstáculos que conseguimos ultrapassar e que nos deixam um travo bom na boca e uma ideia simpática sabre nós próprios e os nossos recursos. Ajudam‑nos a sentir segurança, a ter uma maior auto‑estima, a sermos mais nós.
Depois há as outras crises. Aquelas que chegam exactamente como as outras, mas que se instalam como se fossem equilíbrios duradouros. Parece que se perde o movimento, o ritmo, a noção de devir, a perspectiva de temporalidade. Parece que tudo se concentra neste momento, num aqui e agora imenso, doloroso, afunilado a incontornável, que anula a própria ideia de fase, de desenvolvimento e de crescimento. No limite, estas crises permanentes são patologias ou desequilíbrios estáveis, que apenas infernizam a vida e acarretam infelicidade e desgosto.
O elemento curioso e a destacar é, do meu ponto de vista, por um lado a pressa que muitos de nós parecemos ter em julgar e transformar crises normativas em desajustamentos permanentes e por outro, a facilidade com que aceitamos, depois, patologias puras e duras como trivialidades.
Por maior que seja o medo do desconhecido, há que aprender, há que saber que o estável, o estático, o catalogável e o reconhecível não são necessariamente bons ou úteis.
E que tudo muda e se transforma.

sábado, 4 de julho de 2009

--------------------------pq gosto de ouvir


Rimas fáceis, calafrios!
Furo o dedo, faz um pacto comigo!

sexta-feira, 3 de julho de 2009

quinta-feira, 2 de julho de 2009

quarta-feira, 1 de julho de 2009