terça-feira, 30 de junho de 2009

R.I.P.



-- A bailarina alemã Pina Bausch, morreu hoje aos 68 anos em consequência de um cancro, ------- a maior figura da dança expressionista alemã ----------------------------------

Rifa-se um coração

Rifa-se um coração. Rifa-se um coração quase novo. Um coração idealista. Um coração como poucos. Um coração à moda antiga. Um coração moleque que insiste em pregar peças no seu usuário.
Rifa-se um coração que na realidade está um pouco usado, meio calejado, muito machucado e que teima em alimentar sonhos e, cultivar ilusões.
Um pouco inconseqüente que nunca desiste de acreditar nas pessoas.
Um leviano e precipitado coração que acha que Tim Maia estava certo quando escreveu..."...não quero dinheiro, eu quero amor sincero, é isso que eu espero...".
Um idealista...
Um verdadeiro sonhador...
Rifa-se um coração que nunca aprende. Que não endurece, e mantém sempre viva a esperança de ser feliz, sendo simples e natural. Um coração insensato que comanda o racional sendo louco o suficiente para se apaixonar. Um furioso suicida que vive procurando relações e emoções verdadeiras.
Rifa-se um coração que insiste em cometer sempre os mesmos erros. Esse coração que erra, briga, se expõe. Perde o juízo por completo em nome de causas e paixões. Sai do sério e, às vezes revê suas posições arrependido de palavras e gestos. Este coração tantas vezes incompreendido. Tantas vezes provocado. Tantas vezes impulsivo.
Rifa-se este desequilibrado emocional que abre sorrisos tão largos que quase dá pra engolir as orelhas, mas que também arranca lágrimas e faz murchar o rosto. Um coração para ser alugado, ou mesmo utilizado por quem gosta de emoções fortes. Um órgão abestado indicado apenas para quem quer viver intensamente contra indicado para os que apenas pretendem passar pela vida matando o tempo, defendendo-se das emoções.
Rifa-se um coração tão inocente que se mostra sem armaduras e deixa louco o seu usuário.
Um coração que quando parar de bater ouvirá o seu usuário dizer para São Pedro na hora da prestação de contas:"O Senhor pode conferir. Eu fiz tudo certo, só errei quando coloquei sentimento. Só fiz bobagens e me dei mal quando ouvi este louco coração de criança que insiste em não endurecer e, se recusa a envelhecer".
Rifa-se um coração, ou mesmo troca-se por outro que tenha um pouco mais de juízo. Um órgão mais fiel ao seu usuário. Um amigo do peito que não maltrate tanto o ser que o abriga. Um coração que não seja tão inconseqüente.
Rifa-se um coração cego, surdo e mudo, mas que incomoda um bocado. Um verdadeiro caçador de aventuras que ainda não foi adotado, provavelmente, por se recusar a cultivar ares selvagens ou racionais, por não querer perder o estilo.
Oferece-se um coração vadio, sem raça, sem pedigree. Um simples coração humano. Um impulsivo membro de comportamento até meio ultrapassado. Um modelo cheio de defeitos que, mesmo estando fora do mercado, faz questão de não se modernizar, mas vez por outra, constrange o corpo que o domina.
Um velho coração que convence seu usuário a publicar seus segredos e a ter a petulância de se aventurar como poeta
Clarice Lispector

agora entrei nesta onda~~~~



Take your time now / Feel like standing still/ Get your baerings/ Until/ When the day is through/ All you got to do is slowdown/ When the day is through/ All you got to do is slowdown/ Full of tension/ Cause you love the chase/ You just need your/ Own space/ When the day is through/ All you got to do is slowdown/ When the day is through/ All you got to do is slowdown/ When you've had enough/ Of the faster stuff just slowdown/ When you're sick from stress/ Bust up in a mess slowdown/ When the day is through/ All you got to do is slowdown/ When the day is through/ All you got to do is slowdown/ When it's hot up there/ And you got no air, slowdown/ You just need some time/ To fall back in line/ Slowdown down down down down down

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Over and over ........and over and over again now



Someone

Someone to hold me tight
That would be very nice
Someone to love me right
That would be very nice
Someone to understand
Each little dream in me
Someone to take my hand
To be a team with me

domingo, 28 de junho de 2009

the sea



I left my soul there, / Down by the sea/ I lost control here/ Living free/

I left my soul there,/ Down by the sea / I lost control with you,/ And living, living,/ And I, living, by the sea

sábado, 27 de junho de 2009

please


I know you watch / All over here/ Tryna finda way to /Come into my situation...

..... I gots to breathe and just be/ Breathe, please, in case yall didnt hear me yeah, yeah/I gots to breathe so let me breathe, please.

às vezes

“Às vezes ofendemos mais com o nosso silêncio do que com a nossa impertinência.”
(William Hazlitt)

sexta-feira, 26 de junho de 2009

quinta-feira, 25 de junho de 2009

R.I.P Michael Jackson



A estrela pop Michael Jackson morreu esta quinta-feira em Los Angeles aos 50 anos

eu já--------------------------

Eu já dei risada até a barriga doer, já nadei até perder o fôlego.
Já chorei até dormir e acordei com o rosto desfigurado.
Já fiz cosquinha na minha irma só pra ela parar de chorar.
Já me queimei brincando com vela.
Eu já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto.
Já conversei com o espelho, e até já brinquei de ser bruxo.
Já quis ser astronauta, violonista, mágico, caçador e trapezista.
Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora, já passei trote por telefone.
Já tomei banho de chuva, e acabei me viciando.
Já roubei beijo.
Já fiz confissões antes de dormir num quarto escuro pro melhor amigo.
Já confundi sentimentos, Peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido
Já raspei o fundo da panela de arroz carreteiro.
Já me cortei fazendo a barba apressado.
Já chorei ouvindo música no ônibus.
Já tentei esquecer algumas pessoas, e descobri que essas são as mais difíceis de se esquecer.
Já subi escondido no telhado pra tentar pegar estrelas, já subi em árvore pra roubar fruta.
Já caí da escada de bunda. Conheci a morte de perto, e agora anseio por viver cada dia.
Já fiz juras eternas, já escrevi no muro da escola, já chorei sentado no chão do banheiro, já fugi de casa pra sempre, e voltei no outro instante.
Já saí pra caminhar sem rumo, sem nada na cabeça, ouvindo estrelas.
Já corri pra não deixar alguém chorando, já fiquei sozinho no meio de mil pessoas sentindo falta de uma só.
Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e laranjado, já me joguei na piscina sem vontade de voltar.
Já bebi uísque até sentir dormentes os meus lábios.
Já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar.
Já senti medo do escuro, já tremi de nervoso, já quase morri de amor, mas renasci novamente por ver o sorriso de alguém especial.
Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar.
Já apostei em correr descalço na rua, já gritei de felicidade,
Já roubei rosas num enorme jardim.
Já me apaixonei e achei que era para sempre, Mas sempre era um "para sempre" pela metade.
Já deitei na grama de madrugada e vi a Lua virar Sol.
Já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que logo chegam novos, e a vida é mesmo um ir e vir sem razão.
Foram tantas coisas feitas, momentos fotografados pelas lentes da emoção, guardados num baú, chamado coração.

E agora um formulário me interroga, me encosta na parede e grita:

"- Qual sua experiência?"

Essa pergunta ecoa no meu cérebro:

"- experiência... experiência..."

la valse d amelie



silêncio




( Martin Luther King )

quarta-feira, 24 de junho de 2009

ésse


You know when you give your love away
it opens your heart,
everything is new.
And you know time will always find a way
to let your heart believe it's true.


You know love is everything you say;
a whisper, a word,
promises you give.
You feel it in the heartbeat of the day.
You know this is the way love is.

Amarantine... /Amarantine... /Amarantine...
Love is. /Love is. /Love...

You know love may sometimes make you cry,
so let the tears go,
they will flow away,
for you know love will always let you fly
-how far a heart can fly away!

Amarantine... /Amarantine... /Amarantine...
Love is. /Love is. /Love...

You know when love's shining in your eyes
it may be the stars
fallen from above.
And you know love is with you when you rise,
for night and day belong to love.

terça-feira, 23 de junho de 2009

segunda-feira, 22 de junho de 2009

os olhos da amada



Ó minha amada/Que olhos os teus/São cais noturnos/Cheios de adeus/São docas mansas/Trilhando luzes/Que brilham longe/Longe dos breus.../Ó minha amada/Que olhos os teus/Quanto mistério/Nos olhos teus/Quantos saveiros/Quantos navios/Quantos naufrágios/Nos olhos teus.../Ó minha amada/Que olhos os teus/Se Deus houvera/Fizera-os Deus/Pois não os fizera/Quem não soubera/Que há muitas era/Nos olhos teus./Ah, minha amada/De olhos ateus/Cria a esperança/Nos olhos meus/De verem um dia/O olhar mendigo/Da poesia/Nos olhos teus.

domingo, 21 de junho de 2009

pq está calor







Ladies up in here tonight
No fighting, no fighting
We got the refugees up in here
No fighting,
No fighting.

Shakira, Shakira

I never really knew that she could dance like this
She makes a man wants to speak Spanish
Cómo se llama, sí, bonita, sí, mi casa, su casa
Shakira, Shakira

Oh baby when you talk like that
You make a woman go mad
So be wise and keep on
Reading the signs of my body

I'm on tonight
You know my hips don't lie
And I'm starting to feel it's right
All the attraction, the tension
Don't you see baby, this is perfection

Hey Boy, I can see your body moving
And it's driving me crazy
And I didn't have the slightest idea
Until I saw you dancing

And when you walk up on the dance floor
Nobody cannot ignore the way you move your body, girl
And everything so unexpected - the way you right and left it
So you can keep on taking it

I never really knew that she could dance like this
She makes a man want to speak Spanish
Cómo se llama, sí, bonita, sí, mi casa, su casa
Shakira, Shakira

Oh baby when you talk like that
You make a woman go mad
So be wise and keep on
Reading the signs of my body

And I'm on tonight
You know my hips don't lie
And I am starting to feel you boy
Come on let's go, real slow
Don't you see baby, así es perfecto

Oh I know I am on tonight my hips don't lie
And I am starting to feel it's right
All the attraction, the tension
Don't you see baby, this is perfection
Shakira, Shakira

Oh boy, I can see your body moving
Half animal, half man
I don't, don't really know what I'm doing
But you seem to have a plan
My will and self restraint
Have come to fail now, fail now
See, I am doing what I can, but I can't so you know
That's a bit too hard to explain

Baila en la calle de noche
Baila en la calle de día

Baila en la calle de noche
Baila en la calle de día

I never really knew that she could dance like this
She makes a man want to speak Spanish
Cómo se llama, sí, bonita, sí, mi casa, su casa
Shakira, Shakira

Oh baby when you talk like that
You know you got me hypnotized
So be wise and keep on
Reading the signs of my body

Señorita, feel the conga, let me see you move like you come from Colombia

Mira en Barranquilla se baila así, say it!
En Barranquilla se baila así

Yeah
She's so sexy every man's fantasy a refugee like me back with the Fugees from a third world country
I go back like when 'pac carried crates for Humpty Humpty
I need a whole club dizzy
Why the CIA wanna watch us?
Colombians and Haitians
I ain't guilty, it's a musical transaction
Boo-boop-so-boop
No more do we snatch ropes
Refugees run the seas 'cause we own our own boats

I'm on tonight, my hips don't lie
And I'm starting to feel you boy
Come on let's go, real slow
Baby, like this is perfecto

Oh, you know I am on tonight and my hips don't lie
And I am starting to feel it's right
The attraction, the tension
Baby, like this is perfection

No fighting
No fighting

quinta-feira, 18 de junho de 2009

quarta-feira, 17 de junho de 2009

tumtumtum


"Vem cá. Me dá aqui a sua mão. Coloca sobre meu peito. Agora escute.
Olha o tumtumtum. Você pode me ouvir? É pra você, seu besta!
É por você que meu coração bate! (Ele, que de tanto bater, parou sem querer outro dia).
Posso confessar? Jura que vai acreditar em mim? A verdade é que estou de saco cheio de histórias românticas. Meus casos de amor já não têm a menor graça. Será que você me entende? Eu não escrevo porque vivo amores cinematográficos e quero contar pro mundo. Não!!
Eu escrevo porque eu sou uma maluca. Minha vida é real demais. Um filme B pra ser mais exata. E eu não acho graça em amores sem final feliz. Por isso, invento. Pro sangue correr pelas veias, pra lágrima cair dos olhos, pra adrenalina sacudir o corpo.
Eu invento amores pra ver se eu acredito em mim. (Acredita?).
Mas hoje eu estou cansada. Estou cansada de mentiras, de realidade, de telefone mudo e de músicas sem letra.(...)
(...)Me deixa ser egoísta. Me deixa fazer você entender que eu gosto de mim e quero ser preservada. Me deixa de fora de suas mentiras e dessa conversa fiada.
Eu sou uma espécie quase em extinção: eu acredito nas pessoas. E eu quase acredito em você. Não precisa gostar de mim se não quiser. Mas não me faça acreditar que é amor, caso seja apenas derivado. Não me diga nada. (Ou me diga tudo).
Não me olhe assim, você diz tanta coisa com um olhar. E olhar mente, eu sei! E eu sei por que aprendi. Também sei mentir das formas mais perversas e doces possíveis. (Sabia?)
Mas meu coração está rouco agora. GRAVE! Você percebe? Escuta só como ele bate. O tumtumtum não é mais o mesmo.
Não quero dizer que o tempo passou, que você passou, que a ilusão acabou, apesar de tudo ser um pouco verdade. O problema não é esse. Eu não me contento com pouco. (Não mais).
Eu tenho MUITO dentro de mim e não estou a fim de dar sem receber nada em troca.
Essa coisa bonita de dar sem receber funciona muito bem em rezas, histórias de santos e demais evoluídos do planeta.
Mas eu não moro em igreja, não sou santa, não evoluí até esse ponto e só vou te dar se você me der também."
Fernanda Mello

terça-feira, 16 de junho de 2009

you ve got a friend..................................in me

Argumento do Medo

O medo faz parte da condição humana, todos temos medo.
Começamos por ter medo do escuro e a este vão-se acrescentando muitos outros: medo da solidão, das palavras, de pensar, de não ser amado, do poder, de dizer não, de não ser bom pai/mãe, da doença, de ser solidário com um amigo quando isso implica um comprometimento público e o mais radical de todos os medos – a morte!
Saber que o medo faz parte de nós não significa que nos habituemos a ele, que deixemos que ele invada a nossa vida, faça parte de nós como um apêndice com o qual nos habituamos a viver.
Parece-me que a única forma de lhe sobreviver é tentar encará-lo de frente, não deixar que ele me vença, me controle o mais simples dos actos quotidianos porque o medo, em última análise, limita a minha liberdade de acção e sendo um sentimento “contagioso” – se sinto os outros com medo, passo também eu a ter medo – limita gradualmente a liberdade de todos os que me rodeiam.
Poucos foram os exemplos de homens/mulheres que ao longo da história enfrentaram sozinhos todos os outros. Certos das suas convicções, não tiveram Medo de as divulgar mesmo sabendo que isso poderia significar a exclusão social, o ridículo, a morte.
Sabemos o que isso significou para Sócrates, Galileu, Darwin, mas com eles aprendemos que o mundo pode ser visto de um outro prisma que não aquele a que estamos habituados e não precisamos de ter medo disso.
Também durante demasiado tempo, no nosso país, vivemos sobre o signo do medo. Muitos tiveram medo, durante longos anos, tanto tempo que quase deixámos que fizesse parte de nós. Vivíamos sem poder reclamar, contestar ou reivindicar, direitos básicos como liberdade de expressão, de escolha partidária, de ver filmes e ler livros por nós escolhidos ou, simplesmente, expressar um pensamento contrário à ideologia reinante.
Os homens que na madrugada de Abril avançaram sobre Lisboa moveram-se contra o medo reinante, abrindo as portas à Liberdade e todos nós acreditámos que nunca mais iríamos ter medo de falar, de pensar, de assinar o nome numa folha que é um manifesto de contestação contra algo que não concordamos.
Porque sabemos que a liberdade nunca é um dado adquirido mas um processo em construção, nunca poderemos estar seguros de que a conquistámos, mas teremos, de forma firme e continuada, de lutar por ela que é também uma forma de lutar contra o medo. Sabemos ainda que nessa luta, a união, o não nos sentirmos sozinhos, a força da solidariedade, dá-nos o pano de fundo essencial para enfrentar este medo em concreto.
Usar o argumento do medo para não assumir compromissos anteriormente defendidos é escolher o mais fácil, é adiar o problema para que outros o resolvam, é escudar-se num sistema perverso em que espero que outros apareçam em madrugadas de Abril para resolver o problema. O problema é que a História dificilmente se repete e “dos fracos não reza a História”!
Podemo-nos calar perante os outros, refugiando-nos no argumento do medo, mas há certamente um medo que dificilmente calaremos – o medo de trair a nossa própria consciência e a essa não há forma de fugirmos pois, sendo com ela que nos deitamos, é a nossa mais cruel amante!!!

Isabel Maria Rodrigues da Cruz
Professora de Filosofia
Escola Secundária de Albufeira

segunda-feira, 15 de junho de 2009

domingo, 14 de junho de 2009

:(

Assim, tudo se torna mais vivo para mim

Do mal, muita coisa boa resultou.
Mantendo-me calmo, nada reprimindo, permanecendo atento e aceitando a realidade.
Vendo as coisas como elas são e não como eu queria que elas fossem.
Ao fazer tudo isso, adquiri um conhecimento incomum, assim como poderes invulgares, de uma amplitude que jamais poderia ter imaginado.
Sempre pensara que quando aceitamos as coisas, elas nos sobrepujam de um modo ou de outro.
. Resulta que isso não é verdade em absoluto.
É somente aceitando as coisas que podemos assumir uma atitude em relação a elas.
Por isso, tenciono agora fazer o jogo da vida, ser receptivo a tudo que me chegar, bom e mal, sol e sombra alternando-se eternamente; e, desta forma, aceitar também minha própria natureza, com seus aspectos positivos e negativos.
Assim, tudo se torna mais vivo para mim.
Que insensato eu fui!
Como me esforcei para forçar todas as coisas a harmonizarem-se com o que eu pensava que devia ser ...

Carl Gustav Jung

sábado, 13 de junho de 2009

e.terno

Eterno, é tudo aquilo que dura uma fração de segundo, mas com tamanha intensidade, que se petrifica, e nenhuma força jamais o resgata....
-
Um dia
Um dia descobrimos que beijar uma pessoa para esquecer outra, é bobagem.Você não só não esquece a outra pessoa como pensa muito mais nela...
Um dia descobrimos que se apaixonar é inevitável...
Um dia percebemos que as melhores provas de amor são as mais simples...
Um dia percebemos que o comum não nos atrai...
Um dia saberemos que ser classificado como o "bonzinho" não é bom . .
Um dia perceberemos que a pessoa que nunca te liga é a que mais pensa em você...
Um dia percebemos que somos muito importante para alguém, mas não damos valor a isso...
.Um dia percebemos como aquele amigo faz falta, mas ai já é tarde demais...
Enfim...
Um dia descobrimos que apesar de viver quase um século esse tempo todo não é suficiente para realizarmos todos os nossos sonhos, para dizer tudo o que tem que ser dito...
O jeito é: ou nos conformamos com a falta de algumas coisas na nossa vida ou lutar para realizar todas as nossas loucuras...
Quem não compreende um olhar tampouco compreenderá uma longa explicação.
Martha Medeiros

sexta-feira, 12 de junho de 2009

quinta-feira, 11 de junho de 2009

slave



Tell her I'll be waiting in the usual place
With the tired and weary and there's no escape
To need a woman you've got to know

How the strong get weak and the rich get poor.

Slave to love slave to love.
---------------------------

quarta-feira, 10 de junho de 2009

terça-feira, 9 de junho de 2009

implicante



..de que vale o seu cabelo liso e as ideias enrroladas dento da sua cabeça.....

domingo, 7 de junho de 2009

Dance With Me


Let's dance little stranger
Show me secred sins
Love can be like bondage
Seduce me once again
Burning like an angel who has heaven in repreive
Burning like the voodoo man with devils on his sleeve


Won't you dance with me
In my world of fantacy
Won't you dance with me
Ritual fertility

Like an apparition
You don't seem real at all
Like a premonition
Of curses on my soul
The way i wanna love you
Well, it could be against the law
I've seen you in a thousand masks
You made the angels fall

Won't you dance with me ...

Oh, come on little stranger
There's only one last dance
Soon the music's over
Let's give it one last chance

Won't you dance with me ...

white flag

sábado, 6 de junho de 2009

---


I never knew you before
I never seen that sweet smile
Or those eyes that dazzled from about a mile away
I never smelt that sweet scent
That followed you everywhere you went
Or even had the chance to call you mine

Now I look back in regret
At all the missed hours I spent
Watching my life just pass me by
Now your with somebody new
and there's nothing I can do
Just sit back and watch you smile.


It's like everywhere I go
I know your always gonna be there
But you don't see me there
As I try to walk by you all you ever seem to do
Is move away from there

sexta-feira, 5 de junho de 2009

o mês passado


foto de Alexandre Costa


eu e todos os meus amigos vimos juntos o rio.................
.
os outros............... não...........
.
Sinceridade ainda existe,ela não é qualidade abstracta.
Acredito nas pessoas sinceras, por mais que doa, arrebente, machuque ou magoe.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

em todos......


Em todos os lugares da vida, em todas as situações e convivências, eu fui sempre, para todos, um intruso.
Pelo menos, fui sempre um estranho. ...
Para os mais naturalmente íntimos fui sempre um hospede, que, por hospede é bem tratado, mas sempre com a atenção devida ao estranho e a falta de afeição merecida pelo intruso.
Não duvido que tudo isto, da atitude, derive principalmente de qualquer obscura causa intrínseca ao meu próprio temperamento. ...
Julgo às vezes que gozo sofrer. Mas na verdade eu preferia outra coisa. ...
Outros menos inteligentes que eu, são mais fortes.
Talham melhor a sua vida entre gente; administram, mais habilmente a sua inteligência . ...
Se um dia amasse, não seria amado.
Basta querer uma coisa para ela morrer.
(FP)

o mar e tu

quarta-feira, 3 de junho de 2009

somos

SOMOS incoerentes muitas vezes, em nossas atitudes, pensamentos e análises ? ? ? ? ?

i

terça-feira, 2 de junho de 2009

................if...................

Procura-se amigo...

Não precisa ser homem, basta ser humano, basta ter sentimentos, basta ter coração.
Precisa saber falar e calar, sobretudo saber ouvir.
Tem que gostar de poesia, de madrugada, de pássaro, de sol, da lua, do canto, dos ventos e das canções da brisa.
Deve ter amor, um grande amor por alguém, ou então sentir falta de não ter esse amor.
Deve amar o próximo e respeitar a dor que os passantes levam consigo.
Deve guardar segredo sem se sacrificar.
Não é preciso que seja de primeira mão, nem é imprescindível que seja de segunda mão.
Pode já ter sido enganado, pois todos os amigos são enganados.
Não é preciso que seja puro, nem que seja todo impuro, mas não deve ser vulgar.
Deve ter um ideal e medo de perdê-lo e, no caso de assim não ser, deve sentir o grande vácuo que isso deixa.
Tem que ter ressonâncias humanas, seu principal objectivo deve ser o de amigo.
Deve sentir pena das pessoas tristes e compreender o imenso vazio dos solitários.
Deve gostar de crianças e lastimar as que não puderam nascer.
Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos, que se comova, quando chamado de amigo.
Que saiba conversar de coisas simples, de orvalhos, de grandes chuvas e das recordações de infância.
Precisa-se de um amigo para não se enlouquecer, para contar o que se viu de belo e triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade.
Deve gostar de ruas desertas, de poças de água e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim.
Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já se tem um amigo.
Precisa-se de um amigo para se parar de chorar.
Para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas.
Que nos bata nos ombros sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo, para ter-se consciência de que ainda se vive."
(Vinicius de Moraes)

segunda-feira, 1 de junho de 2009