Em todos os lugares da vida, em todas as situações e convivências, eu fui sempre, para todos, um intruso.
Pelo menos, fui sempre um estranho. ...
Para os mais naturalmente íntimos fui sempre um hospede, que, por hospede é bem tratado, mas sempre com a atenção devida ao estranho e a falta de afeição merecida pelo intruso.
Não duvido que tudo isto, da atitude, derive principalmente de qualquer obscura causa intrínseca ao meu próprio temperamento. ...
Julgo às vezes que gozo sofrer. Mas na verdade eu preferia outra coisa. ...
Outros menos inteligentes que eu, são mais fortes.
Talham melhor a sua vida entre gente; administram, mais habilmente a sua inteligência . ...
Se um dia amasse, não seria amado.
Basta querer uma coisa para ela morrer.
(FP)
quinta-feira, 4 de junho de 2009
em todos......
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4 comentários:
Nem....... em todos os lugares, situações e convivências é assim...
O texto é lúcido,... mas demasiado solitário.
Ninguém é assim,..."em todos os lugares da vida,...em...."
Um abraço sem mar
Há fases...
Acrescento...:)
Meu Antony!
Devias ter visto o concerto! Fenomenal!
Bom fim-de-semana!
Beijinhos :P
as palavras falam por nós.
Fernando Pessoa, ou teu mesmo?
Está tão bonito. Parece doce de framboesa quando os meus olhos o lêem para dentro.
[]
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