quinta-feira, 30 de abril de 2009
quarta-feira, 29 de abril de 2009
FELICIDADE REALISTA
A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos. Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magrérrimos, sarados, irresistíveis. Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguer, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas. E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito. É o que dá ver tanta televisão. Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista. Ter um parceiro constante pode ou não ser sinónimo de felicidade. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um parceiro, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio. Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade. Ser feliz de uma norma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno. Olhe para o relógio: hora de acordar. É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prémio. Não sejamos vítimas ingénuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo. Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade. Ela transmite paz e não sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude no nosso coração. Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade...
"O tempo não pára! só a saudade é que faz as coisas pararem no tempo..."
(Por Mário Quintana )
(Por Mário Quintana )
terça-feira, 28 de abril de 2009
sinceridade..........................ainda existe
Sinceridade ainda existe,
ela não é qualidade abstracta.
Acredito nas pessoas sinceras,
por mais que doa,
arrebente,machuque
ou magoe.
A sinceridade constrói:
amizades, amores, paixões...
Mas quando é embustida,
provoca desilusões,
dessas que derrubam qualquer um
até o chão da mediocridade,
que vai além do solo material.
Sou desses que caem,
todavia, sei levantar depressa.
Mesmo fraco reconsidero a situação
e parto para em busca da solução:
Gente.
Eu sou carente de gente.
Nem todo ser humano é gente,
mas toda gente é ser humano.
Quando a racionalidade domina,
a névoa encobre a emoção de cada um,
e eu não vou encobrir a minha.
Procuro o equilíbrio,
dois e dois são quatro,
mas quatro são diferentes.
É importante negar,
razão mal empregada só gera distúrbio.
O poder é emocional,
mas só chega ao poder
quem voa incessantemente da razão.
Por isso, a razão pura não me satisfaz.
Eu quero um pouco de tudo.
Eu não quero poder, quero respeito.
Eu não sou bobo da corte intencionalmente,
apenas liberei aquilo que todos escondem,
liberei a minha personalidade.
Mostrei às pessoas algo que somente,
há tempos, via no espelho.
Eu sou por todos, às vezes, mais que por mim.
Sou pela diferença consciente
e pela igualdade de direitos e deveres.
Sou pela revolução dos costumes
e pela preservação da vida.
Não na mediocridade que se encontra,
mas na maravilha que ela é.
(desconheço o autor)
ela não é qualidade abstracta.
Acredito nas pessoas sinceras,
por mais que doa,
arrebente,machuque
ou magoe.
A sinceridade constrói:
amizades, amores, paixões...
Mas quando é embustida,
provoca desilusões,
dessas que derrubam qualquer um
até o chão da mediocridade,
que vai além do solo material.
Sou desses que caem,
todavia, sei levantar depressa.
Mesmo fraco reconsidero a situação
e parto para em busca da solução:
Gente.
Eu sou carente de gente.
Nem todo ser humano é gente,
mas toda gente é ser humano.
Quando a racionalidade domina,
a névoa encobre a emoção de cada um,
e eu não vou encobrir a minha.
Procuro o equilíbrio,
dois e dois são quatro,
mas quatro são diferentes.
É importante negar,
razão mal empregada só gera distúrbio.
O poder é emocional,
mas só chega ao poder
quem voa incessantemente da razão.
Por isso, a razão pura não me satisfaz.
Eu quero um pouco de tudo.
Eu não quero poder, quero respeito.
Eu não sou bobo da corte intencionalmente,
apenas liberei aquilo que todos escondem,
liberei a minha personalidade.
Mostrei às pessoas algo que somente,
há tempos, via no espelho.
Eu sou por todos, às vezes, mais que por mim.
Sou pela diferença consciente
e pela igualdade de direitos e deveres.
Sou pela revolução dos costumes
e pela preservação da vida.
Não na mediocridade que se encontra,
mas na maravilha que ela é.
(desconheço o autor)
segunda-feira, 27 de abril de 2009
domingo, 26 de abril de 2009
sábado, 25 de abril de 2009
sexta-feira, 24 de abril de 2009
quinta-feira, 23 de abril de 2009
"Em geral, existem apenas duas maneiras de governar: o governo de um homem só e o governo de uns poucos. O governo da maioria é, ou um interlúdio ocasional, ou uma ilusão que estimula os indivíduos e lubrifica as rodas do Governo. As minorias podem organizar; as maiorias não. Daí o drama eterno: ou o Governo é oligárquico, ou é monárquico. Não existe outra forma."
(Will Durant)
(Will Durant)
quarta-feira, 22 de abril de 2009
segunda-feira, 20 de abril de 2009
dor.ida
domingo, 19 de abril de 2009
a vontade
Todos os Homens honestos mataram César. A alguns faltou arte, a outros coragem e a outros oportunidade mas a nenhum faltou a vontade .
Marcus Tullius Cicero, Philippicae
Marcus Tullius Cicero, Philippicae
sábado, 18 de abril de 2009
sexta-feira, 17 de abril de 2009
quinta-feira, 16 de abril de 2009
terça-feira, 14 de abril de 2009
encontro
"A vida é a arte do encontro, embora haja tantos desencontros nesta vida."
(Vinícius de Moraes)
(Vinícius de Moraes)
segunda-feira, 13 de abril de 2009
domingo, 12 de abril de 2009
palavras
palavras palavras palavras palavras palavras palavras palavras palavras palavras palavras palavras palavras palavras palavras palavras palavras palavras palavras
OCAS
OCAS
sábado, 11 de abril de 2009
sexta-feira, 10 de abril de 2009
quinta-feira, 9 de abril de 2009
Fuck You
Look inside
Look inside your tiny mind
Now look a bit harder
Cause we're so uninspired, so sick and tired uof all the hatred you harbor
So you say
It's not okay to be gay
Well I think you're just evil
You're just some racist who can't tie my laces
Your point of view is midieval
Fuck you
Fuck you very, very much
Cause we hate what you do
And we hate your whole crew
So please don't stay in touch
Fuck you
Fuck you very, very much
Cause your words don't translate
And it's getting quite late
So please don't stay in touch
Do you get
Do you get a little kick of being slow minded?
You want to be like your father
It's approval your after
Well that's not how you find it
Do you
Do you really enjoy living a life that's so hateful?
Cause there's a hole where your soul should be
Your losing control of it and it's really distasteful
As palavras
São como um cristal,
as palavras.
Algumas, um punhal,
um incêndio.
Outras,
orvalho apenas.
Secretas vêm, cheias de memória.
Inseguras navegam:
barcos ou beijos,
as águas estremecem.
Desamparadas, inocentes,
leves.
Tecidas são de luz
e são a noite.
E mesmo pálidas
verdes paraísos lembram ainda.
Quem as escuta? Quem
as recolhe, assim,
cruéis, desfeitas,
nas suas conchas puras?
Eugénio de Andrade
quarta-feira, 8 de abril de 2009
segunda-feira, 6 de abril de 2009
E porque não dissemos nada,
Na primeira noite, eles se aproximam
e colhem uma flor de nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem,
pisam as flores, matam nosso cão.
E não dizemos nada.
Até que um dia, o mais frágil deles, entra
sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua,
e, conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E porque não dissemos nada,
já não podemos dizer nada.
Maiakovski (1893-1930)
e colhem uma flor de nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem,
pisam as flores, matam nosso cão.
E não dizemos nada.
Até que um dia, o mais frágil deles, entra
sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua,
e, conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E porque não dissemos nada,
já não podemos dizer nada.
Maiakovski (1893-1930)
domingo, 5 de abril de 2009
sexta-feira, 3 de abril de 2009
para Arion
"Vejo tudo isto. Sinto tudo isto. Estou inspirado. Meus olhos enchem-se de lágrimas. Meu arrebatamento ferve. Espuma. Torna-se artificial, falso. Palavras, palavras e mais palavras galopando, agitando as longas crinas e caudas; por alguma falha minha, não consigo abandonar-me a seus dorsos, não consigo voar com elas por entre mulheres em fuga e suas sacolas derrubadas. Existe uma falha dentro de mim - uma hesitação fatal que, se a ultrapasso, se transforma em espuma e falsidade. É inacreditável, porém, que eu não seja um grande poeta. O que escrevi na noite passada não foi poesia? Escrevo com rapidez excessiva, demasiada facilidade? Não sei. Às vezes não sei de mim mesmo, nem como medir ou nomear ou somar os fragmentos que me fazem tal como sou".
V.W.
quarta-feira, 1 de abril de 2009
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